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sábado, 26 de novembro de 2011
ASSUERO GOMES
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
EDUARDO HOORNAERT
O historiador e padre casado Eduardo Hoornaert nasceu na Bélgica e reside há vários anos no Brasil. Ensinou História da Igreja nos Seminários de João Pessoa, Fortaleza e no SERENE II do Recife. Foi professor do extinto ITER (Instituto de Teologia do Recife) durante os anos em que morou em Recife. É um dos fundadores do CEHILA (Comissão de Estudos da História da Igreja na América Latina) e ado acessor das CEB's (Comunidades Eclesiais de Base).
É autor de vários artigos e livros sobre História do Cristianismo Antigo, História da Igreja e História da Igreja na América Latina, entre eles ‘História do Cristianismo na América latina e no Caribe', pela editora Paulus, São Paulo.
Coordenou o Projeto: História do Cristianismo no 3º Mundo, através do qual publicou, em 1995, o livro "O Movimento de Jesus". Foi pesquisador no Mestrado de História da Universidade Federal da Bahia.
E-mail: hoornaert@ig.com.br
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
FREI BETTO
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
GORETTI SANTOS
terça-feira, 22 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
LEONARDO BOFF
domingo, 20 de novembro de 2011
MARCELO BARROS
Marcelo Barros, monge beneditino da comunidade do Mosteiro da Anunciacao do Senhor, da Cidade de Goiás, e peregrino de Deus, procura testemunhar o seu amor por todas as regiões do Brasil e do mundo onde e chamado para assessorar grupos de base, coordenadores eclesiais e pessoas que buscam viver uma espiritualidade ecumênica ligada à paz, à justiça e à comunhão com a natureza. Nasceu em Camaragibe, cidade do Grande Recife, em uma família católica de operários muito pobres e e o mais velho de três irmãos e seis irmãs, das quais a mais nova é adotiva (seus pais a adotaram com dois dias de nascida).Quando era criança, queria ser veterinário para cuidar de jardins zoológicos e lidar com elefantes, girafas e animais selvagens. Estudou o segundo grau numa escola agricola. Aos 18 anos, apaixonado pela vida comunitária e pela Palavra de Deus e conquistado pelo ideal de viver uma vida radicalmente consagrada, entrou no Mosteiro de Sao Bento de Olinda.Durante 3 anos, morou com irmãos evangélicos (comunidade de Taizé em Olinda) e trabalhou com Dom Hélder Câmara para assuntos ecumênicos. Ingressou na comunidade do Mosteiro da Anunciacao do Senhoronde esta ate hoje, porque precisava de uma comunidade de monges no meio do povo e com a opção da Igreja dos pobres. Trabalhou 14 anos no secretariado nacional da Pastoral da Terra e até hoje do que mais gosta é quando assessora grupos de lavradores e quando e chamado para algum encontro com o MST.Também se realiza quando esta junto com grupos negros e indígenas, mas sua experiência maior tem sido mais ser testemunha da presença de Deus nos terreiros de Candomblé que freqüenta contemplativa e amorosamente.
Vive escrevendo (tem mais de 30 livros escritos e uma porção de artigos), mas descobriu que faz isso como forma de se comunicar e se sentir junto de tanta gente que ama. Diz ser afetivamente carente e precisar dos amigos e amigas que tem como o maior tesouro da sua vida. A eles e elas, procura ser fiel e se consagrar religiosamente, fazendo da amizade um verdadeiro culto, lugar de encontro com Deus.
sábado, 19 de novembro de 2011
MARIA CLARA BINGEMER
MARTINHO CONDINI
Martinho Condini é doutor em Educação e mestre em Ciências da Religião, ambos pela PUC-SP e graduado em Estudos Sociais e História pela UNICID. Registrado desde 2008 como Jornalista Profissional MTB 54967 SP.
Pesquisador da vida e
obra de Dom Helder Camara e Paulo Freire. Possui experiência na área da
educação, com ênfase em Formação de Professores, Didática, Prática Pedagógica e
Currículo.
Atua principalmente com
os temas: pensamento freireano, ética, direitos humanos e educação libertadora.
Integra o grupo de pesquisa do CNPQ (O pensamento de Paulo Freire na educação
brasileira), na linha de pesquisa (Pensamento de Paulo Freire - legado e
reinvenção) na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Leciona em cursos
de graduação e pós graduação e realiza palestras.
É editor assistente da
Editora Diálogo Freiriano. Publicou pela Paulus Editora os livros Dom Helder
Camara um modelo de esperança (2008), Helder Camara, um nordestino cidadão do
mundo (2011), Fundamentos para uma educação liberadora: Dom Helder Camara e
Paulo Freire (2014) e o DVD Educar para a liberdade: Dom Helder Camara e Paulo
Freire (2013).
Pela Pablo Editorial,
Bogotá, Colômbia, publicou o livro Monsenhor Hélder Câmara um ejemplo de
esperanza (2014). Publicou capítulos em livros editados pelo Instituto Paulo
Freire e Editora Diálogo Freiriano.
Contato: profcondini@gmail.com
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
ROBERTA BARROS
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
ROSSANA MENEZES
Rossana Menezes é jornalista, fotógrafa e designer gráfica. Nascida em Recife, reside desde 2010 em Toronto, no Canadá. Lugar pelo qual é apaixonada desde que esteve lá pela primeira vez com 15 anos.
Rossana também é criadoras dos Blogs There and Back Again sobre imigração para o Canadá e Canada on Demand sobre dicas turísticas e culturais.
sábado, 5 de novembro de 2011
DO CAPITAL AO SOCIAL

Este valor é mais que o dobro de todo o investimento feito pelo governo no mesmo ano - R$ 44,6 bilhões, incluindo construção de estradas e obras de infraestrutura.
Os R$ 116 bilhões foram destinados à rede de proteção social, que abarca aposentadoria rural, seguro-desemprego, Bolsa Família, abono salarial, Renda Mensal Vitalícia (RMV) e Benefício de Prestação Continuada (BPC). Esses programas abocanharam 3,1% do PIB.
Em janeiro de 1996, a RMV foi extinta ao entrar em vigor a concessão do BPC. Hoje, a RMV é mantida apenas para quem já era beneficiário até 96. Já o BPC é pago a idosos e portadores de deficiências comprovadamente desprovidos de recursos mínimos.
Há quem opine que o governo federal “gasta” demais com programas sociais, prejudicando o investimento. Ora, como afirma Lula, quando o governo canaliza recursos para empresas e bancos, isso é considerado “investimento”; quando destina aos pobres, é “gasto”...
O Brasil, por muitas décadas, foi considerado campeão mundial de desigualdade social. Hoje, graças à rede de proteção social, o desenho da pirâmide (ricos na ponta estreita e pobres na ampla base) deu lugar ao losango (cintura proeminente graças à redução do número de ricos e miseráveis, e aumento da classe média).
Segundo o Ipea, entre 2003 e 2009, 28 milhões de brasileiros deixaram a miséria. Resultado do aumento anual do salário mínimo e da redução do desemprego, somados ao Bolsa Família, às aposentadorias e ao BPC.
A lógica capitalista considera investimento o que multiplica o lucro da iniciativa privada, e não o que qualifica o capital humano. Essa lógica gera, em nosso mercado de trabalho, a disparidade entre oferta de empregos e mão de obra qualificada. Devido à baixa qualidade de nossa educação, hoje o Brasil importa profissionais para funções especializadas.
Se o nosso país resiste à crise financeira que, desde 2008, penaliza o hemisfério Norte, isso se deve ao fato de haver mais dinheiro em circulação. Aqueceu-se o mercado interno.
Há queixa de que os nossos aeroportos estão superlotados, com filas intermináveis. É verdade. Se o queixoso mudasse o foco, reconheceria que nossa população dispõe, hoje, de mais recursos para utilizar transporte aéreo, o que até pouco tempo era privilégio da elite.
Há, contudo, 16,2 milhões de brasileiros ainda na miséria. O que representa enorme desafio para o governo Dilma. Minha esperança é que o programa “Brasil sem miséria” venha resgatar propostas do Fome Zero abandonadas com o advento do Bolsa Família, como a reforma agrária.
Não basta promover distribuição de renda e facilitar o consumo dos mais pobres. É preciso erradicar as causas da pobreza, e isso significa mexer nas estruturas arcaicas que ainda perduram em nosso país, como a fundiária, a política, a tributária, e os sistema de educação e saúde.
Frei Betto é escritor, autor de “Sinfonia Universal – a cosmovisão de Teilhard de Chardin” (Vozes), entre outros livros. http://www.freibetto.org/> twitter:@freibetto.
Copyright 2011 – FREI BETTO – Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do autor. Assine todos os artigos do escritor e os receberá diretamente em seu e-mail. Contato – MHPAL – Agência Literária (mhpal@terra.com.br)
COMO LIDAR COM OS ANJOS E DEMÔNIOS INTERIORES

Por Leonardo Boff
Como observava o grande conhecedor dos meandros da psiqué humana C.G. Jung: a viagem rumo ao próprio Centro, devido a estas contradições, pode ser mais perigosa e longa do que a viagem à Lua e às estrelas.
Há uma questão nunca resolvida satisfatoriamente entre os pensadores da condição humana: qual é a estrutura de base de nossa interioridade, de nosso ser psíquico? Muitas são as escolas de intérpretes.
Resumindo, sustentamos a tese de que a razão não comparece como a realidade primeira. Antes dela há todo um universo de paixões e emoções que agitam o ser humano. Acima dela há inteligência pela qual intuimos a totalidade, nossa abertura ao infinito e o êxtase da contemplação do Ser. As razões começam com a razão. A razão mesma é sem razão. Ela simplesmente está aí, indecifrável.
Mas ela remete a dimensões mais primitivas de nossa realidade humana das quais se alimenta e que a perpassam em todas as suas expressões. A razão pura kantiana é uma ilusão. A razão sempre vem impregnada de emoção e de paixão, fato aceito pelo moderna epistemologia. A cosmologia contemporânea inclui na idéia do universo não apenas energias, galáxias e estrelas mas também a presença do espírito e da subjetividade.
Conhecer é sempre um entrar em comunhão interessada e afetiva com o objeto do conhecimento. Apoiado por uma plêiade de outros pensadores, tenho sempre sustentado que o estatuto de base do ser humano não reside no cogito cartesiano (no eu penso, logo sou), mas no sentio platônico-agostiniano (no sinto, logo existo), no sentimento profundo. Este nos põe em contacto vivo com as coisas, percebendo-nos parte de um todo maior, sempre afetando e sendo afetados. Mais que idéias e visões de mundo, são paixões, sentimentos fortes, experiências seminais, o amor e também seus contrários, as rejeições e os ódios avassaladores que nos movem e nos põem marcha.
A razão sensível lança suas raizes no surgimento da vida, há 3,8 bilhões de anos, quando as primeiras bactérias irromperam e começaram a dialogar quimicante com o meio para poder sobreviver. Esse processo se aprofundou a partir do momento em que surgiu o cérebro límbico, dos mamíferos, há mais de 125 milhões de anos, cérebro portador de cuidado, enternecimento, carinho e amor pela cria. É a razão emocional que alcançou o patamar autoconsciente e inteligente com os seres humanos, pois somos também mamíferos.
O pensamento ocidental é logocêntrico e antropocêntrico e sempre colocou sob suspeita a emoção por medo de prejudicar a objetividade da razão. Em alguns setores da cultura, criou-se uma espécie de lobotomia, quer dizer, uma grande insensibilidade face ao sofrimento humano e aos padecimentos pelos quais tem passado a natureza e o planeta Terra.
Nos dias atuais, nos damos conta da urgência de, junto com a razão intelectual irrenunciável, importa incluir fortemente a razão sensível e cordial. Se não voltarmos a sentir com afeto e amor a Terra como nossa Mãe e nós, como a parte consciente e inteligente dela, dificilmente nos moveremos para salvar a vida, sanar feridas e impedir catástrofes.
Um dos méritos inegáveis da tradição psicanalítica, a partir do mestre-fundador Sigmund Freud, foi o de ter estabelecido cientificamente a passsionalidade como a base, em grau zero, da existência humana. O psicanalista trabalha não a partir do que o paciente pensa mas a partir de suas reações afetivas, de seus anjos e demônios, buscando estabelecer certo equilíbrio e uma serenidade interior sustentável.
A questão toda é como nos assenhorear criativamente de nossa passaionalidade de natureza vulcânica. Freud se centra na integração da libido, Jung na busca da individuação, Adler no controle da vontade de poder, Carl Rogers no desenvolvimento da personalidade, Abraham Maslow no esforço de autorealização das potencialidades latentes. Outros nomes poderiam ser citados como Lacan, Reich, Pavlov, Skinner, a psicologia transpessoal e a cognitiva comportamental e outros.
O que nos é permitido afirmar é que, independentemente, das várias escolas psicanalíticas e filosóficas, o homem-psiqué se vê obrigado a integrar criativamente seu universo interior sempre em movimento, com tendências dia-bólicas e sim-bólicas, destrutivas e construtivas. Por acertos e erros vamos, processualmente, descobrindo nosso caminho.
Ninguém nos poderá substituir. Somos condenados a ser mestres e discípulos de nós mesmos.
INDIGNAR-SE:REDESCOBRINDO A VIDA PARA A IDENTIDADE HUMANA

Por Maria Clara Lucchetti Bingemer
Autora de "Simone Weil - A força e a fraqueza do amor” (Ed. Rocco).
Copyright 2011 – MARIA CLARA LUCCHETTI BINGEMER - É proibida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização. Contato – MHPAL – Agência Literária (mhpal@terra.com.br)
A PROFECIA AO ENCONTRO DE ASSIS
