Dom Pedro Casaldáliga
Eu já disse que se nós temos passado pelo que passamos foi simplesmente porque tentamos entrar nos direitos, nas aspirações e na luta do povo. Que isso fique bem claro. Seia uma exibição à-toa e um masoquismo sem sentido, se pensássemos e falássemos na nossa perseguição, no nosso sofrimento; o assunto é povo. Você pode dizer aos nossos amigos por aí, que podem duvidar de mim o que quiserem. Podem duvidar da minha honestidade, da minha caridade, do meu equilíbrio mental, mas não duvidem da minha fé na Páscoa. Isto está na raiz da alma da gente, e essas mil circunstâncias que fomos vivendo, cada vez mais solidificaram essa vivência de fé e de esperança na Páscoa do Cristo. A esperança cristã nada tem de passividade. O contrário do cristianismo é esperar sentado. Quem entende a ressurreição do Cristo como um arrebentar a morte, a escravidão, o pecado, e como uma abertura definitiva para a vida nova, para a liberdade, para a Justiça, é lógico que seja um revolucionário. Não se pode ser cristão, se não se é revolucionário. Não se pode ser cristão, se não se é utópico. Não se pode ser cristão, se não se é, no melhor sentido, ativista.
Pedro Casaldáliga, do livro: Nós, do Araguaia, Edson Martins
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