por ROSSANA MENEZES

Semana passada estava com
uma vontade muito grande de ver um filme de terror. Sim, eu tenho essas
vontades. Sou daquelas que vê todo tipo de filme. Então as vezes estou com
vontade de ver uma comédia, ou um drama, ou um filme daquele pra gente pensar,
refletir... e às vezes, estou com vontade de ver um bom terror...
Combino então com um amigo
meu de irmos ver Evil Dead. Lembro que vi o trailer e achei que talvez fosse um
bom filme. E sem mais delongas, minha conclusão é: NÃO VEJA.
Eu ADORO um filme de
terror. Gosto de sentir aquele medinho. Mesmo morando só e indo dormir sozinha
no meu apartamento. Sem mágoas, sem estresse, sem pânico. O medo passa com os
créditos do filme. Mas eu gosto de sentir medo durante o filme. E em Evil Dead eu ri mais do que tive medo.
Não estou aqui
questionando a veracidade da história. Nada disso. Mas me pergunto se um filme
de terror para ser bom tem que ser tão nojento. Eu não me considero uma pessoa
fresca. Vejo Grey's Anatomy enquanto janto. Via CSI e suas cenas de necropsia
enquanto comia tranquilamente. Mas nesse filme, o gore é tanto, é tanta seboseira,
tanto sangue sem necessidade que eu acho que senti algumas gotas respingarem da
tela em mim. Desnecessário...
Esse cidadão que dirigiu o
filme é uruguaio e, até onde eu consegui descobrir, esse é o primeiro longa que
ele dirige. E ele também fez o roteiro. Lembrarei de evitar seus filmes daqui
pra frente.
A história é aquela velha
de sempre. Menina possuída pelo demo. Só que não numa forma clássica. Dessa
vez, Mia, uma adolescente viciada em drogas, se junta com dois amigos muito
próximos, seu irmão, a quem ela não via há tempo, e a namorada dele, em uma
cabana no meio do nada que pertecia à sua falecida mãe. O intuito da viagem é
fazer um pacto com eles de que vai deixar de usar drogas e a razão de irem para
um lugar tão afastado seria para ela passar o período de detox longe da cidade
e do acesso a outras drogas.
Ideia FAN-TÁS-TI-CA, não?
Fazer um processo de detox de uma adolescente, com um bando de jovens. AH,
espere! A amiga dela era técnica em enfermagem - recém formada. SCOOOOOOOORE!!
Prêmio jumentinhos do ano!
E é obvio que o demônio
toma conta e pinta miséria e no final... ahhhh não. Se quiser saber do final,
vai ter que sofrer o que eu sofri, ou pelo menos pesquisar no google.
Enfim... eu só indicaria
pra inimigo. Mas se você é desse que adora uma nojeira e sangue escorrendo pela
tela, ignore a história e vá em frente. Só não diga que eu não avisei.
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