por Eduardo Hoornaert
O presente texto apresenta algumas
reflexões que me vierem ao tomar conhecimento de um livro da autoria de George
Luttikhuizen, professor emérito da Universidade de Groningen, na Holanda.
Existe uma tradução em espanhol sob o título ‘La pluriformidad del cristianismo
primitivo’ (Cordoba, Ediciones El Almendro, 2007).
1. A pluriformidade cristã nas
origens.
O autor nos lembra uma história
largamente esquecida: o cristianismo nasceu pluriforme. Em sua origem, se
apresentou de diversas formas. Embora a história dessa pluriformidade nos seja
apenas conhecida por informações esporádicas e tardias, sabemos que entre as
primeiras comunidades cristãs, em Jerusalém e na Galileia, pelo menos três
grupos se destacaram: os nazareus, os ebionitas e os elkasaítas.
- Os nazareus, como o termo indica,
são seguidores do ‘nazareu’ Jesus, ou seja, de Jesus de Nazaré. Temos
informações a respeito nas obras de Epifânio (ca. 310- 403) e Jerônimo
(337-420), que invariavelmente criticam os nazareus porque continuam seguindo a
Lei de Moisés, leem a Bíblia em hebraico e o evangelho de Mateus em aramaico,
coisas - afinal - perfeitamente normais na primeiríssima tradição de Jesus, que
é exclusivamente judaica. Impressionante a resistência desses nazareus, ao
longo de séculos. Há documentos que provam sua existência até os inícios do
século V, na parte ocidental da Síria. Perseguidos sem tréguas pelo
cristianismo ortodoxo, paulino, eles são provavelmente herdeiros de cristãos
galileus fugitivos da Palestina, no século I dC.
- Os ebionitas, assim chamados a
partir do termo hebraico ‘ebjonim’, que significa ‘pobre’, chegam ao nosso
conhecimento por intermédio do mesmo Epifânio. Como os nazareus, seguem a Lei
de Moisés. De outro lado, não divinizam Jesus, repudiam Paulo e afirmam que Jesus
‘veio para abolir os sacrifícios’.
- Os elkasaítas. Hipólito (170-235) e
Orígenes (184-253) mencionam grupos, conhecidos pelo nome do anjo Elkasai, que
atuam em Roma por volta de 220. Seu líder, Alcibíades, proveniente da Síria,
embora faça propaganda a favor da circuncisão (um rito tipicamente judeu),
defende posturas de mútua compreensão entre judeus cristãos, cristãos ortodoxos
(paulinos) e seguidores de diversas religiões existentes no Império Romano.
Eis os grupos conhecidos. Deve ter
havido mais, pois há de se considerar que a tradição de Jesus, nos primeiros
séculos, se espalha principalmente entre gente analfabeta, que na época
constitui mais de 90 % da população. Provavelmente houve grupos nunca
registrados por escrito.
Lembro que o horizonte referencial de
Jesus de Nazaré e de seus primeiros seguidores é completamente judeu. Nos
poucos anos em que atua, Jesus lidera um movimento de reforma dentro do
judaísmo de sua época. É perfeitamente normal que os primeiros judeus cristãos
(não ‘judeu-cristãos’) mantenham a Lei de Moisés e vejam em Jesus um profeta,
um ‘ungido’ de Deus, dentro da tradição de Israel. Em certas regiões, esse
cristianismo judeu se mantém por séculos. Ainda no século V dC, há cristãos que
comemoram o Yon Kippur (a festa judaica do perdão) e usam o talith godol (pano
na cabeça) na hora de rezar.
Outro dado interessante: dispomos da
Carta de Tiago, irmão de Jesus e líder da comunidade cristã em Jerusalém, que
em 62 é condenado à morte pelas autoridades. Essa carta é um testemunho raro do
movimento de judeus cristãos. Ulteriormente combatido, ao mesmo tempo, por um
judaísmo rabínico (em rápida formação depois da destruição do Templo em 70) e
por um cristianismo ‘ortodoxo’ (paulino) em formação, ao mesmo tempo banido das
sinagogas e das eucaristias, o movimento dos judeus cristãos, com o tempo,
sucumbe e desaparece dos registros históricos.
2. O cristianismo de São Paulo.
O grande vencedor é Paulo Apóstolo.
Os historiadores concordam em dizer que ele é o fundador do cristianismo mundial
tal qual o conhecemos hoje, e que, por conseguinte, pode ser chamado ‘o
cristianismo de São Paulo’. O modo de pensar e vivenciar o cristianismo desse
movimento peculiar, com o tempo, passa a se apresentar como ortodoxo (certo),
incorpora elementos diversos das tradições e, ao mesmo tempo, marginaliza,
combate e mesmo elimina expressões consideradas inaceitáveis (heresias).
Os Atos dos Apóstolos (dos anos 120)
contam a seu modo como se passa da pluriformidade original à ortodoxia paulina.
Nos primeiros capítulos, eles descrevem a vida cristã nesses primeiros anos: os
judeus cristãos se reúnem diariamente no Templo de Jerusalém, participam do
culto da oferenda, etc. Mas, a partir do capítulo 13, o foco muda bruscamente e
a narrativa passa a se concentrar unicamente nos trabalhos e nas viagens de
Paulo. A intenção desse redirecionamento da história parece ser a seguinte:
Paulo faz parte de uma evolução normal do movimento cristão, ele carrega a
herança de Israel e de seus profetas que, via Jesus e seus apóstolos, desemboca
em seu ministério. Paulo: um elo normal numa longa tradição ininterrupta. Na
mesma linha, os Atos apresentam Pedro como o primeiro a se abrir ao mundo não
judeu. Paulo seria, pois, continuador de Pedro. Sem problemas.
Acontece que essa narrativa não
combina com o que lemos nas cartas do próprio Paulo (principalmente na Carta
aos Gálatas), onde ele se queixa amargamente de ser hostilizado pelos apóstolos
em Jerusalém e enfrenta Pedro por ele ter tomado uma atitude dúbia na questão
dos não-judeus. Isso significa que Paulo não é um continuador de Pedro, não
está dentro da tradição. É um inovador, trilha novos caminhos, rompe clausuras
judaicas e descobre o sentido universal do evento Jesus, além de separações
étnicas, políticas, sociais.
A postura de Paulo, sem dúvida,
merece aplausos. Ele abre o mundo romano, com suas religiões peculiares, ao
cristianismo. Como se imaginar um cristianismo que obrigaria a todos de se
deixar circuncidar, respeitar o sábado e seguir as complicadas orientações alimentícias
do judaísmo? A novidade de Paulo consiste em considerar tudo isso
supérfluo: basta crer em Jesus para ser cristão.
O cristianismo hegemônico é, pois,
obra de um homem só, resultado de uma intuição genial: a mensagem de Jesus é
universal, atinge todos os homens. Uma intuição que encontra ampla ressonância
nas numerosas comunidades judaicas espalhadas na ‘dispersão’ (diáspora),
principalmente cidades do Império Romano, onde se pratica um ativo intercâmbio
comercial e cultural entre judeus e não-judeus.
Mas há um problema com Paulo. Embora
sendo contemporâneo de Jesus, ele nunca o encontrou pessoalmente e só chegou a
conhecê-lo, ao que parece, por meio de conversas com cristãos judeus fugidos da
Palestina, em Antioquia da Síria, por volta do ano 45. Não sabemos de que modo
esses foragidos lhe apresentaram Jesus. De qualquer modo, Paulo fica
profundamente impressionado e emocionado, se retira por um tempo do convívio
humano e, quando reaparece, passa a apresentar sua imagem de Jesus, sua
interpretação da figura de Jesus.
Jesus, para Paulo, é o ‘Ungido de
Deus’ (Cristo; Paulo é o primeiro de usar esse termo), ator principal de um
drama cósmico. A morte e ressurreição de Jesus Cristo passem a ser apresentadas
como formando um só evento, um só drama, que envolve a humanidade toda. É a
luta entre o bem e o mal, entre a graça e o pecado, o drama da salvação
(redenção).
Em outras palavras, Paulo enxerga
Jesus pelo prisma de uma teologia da salvação. Ele escreve textos
paradigmáticos dentro dessa teologia: o salvador ‘vence’ o pecado, ou seja, o
poder cósmico que mantém a humanidade em estado de escravidão, o pecado que
entra no mundo por Adão e do qual o mundo se liberta por Jesus, o ‘segundo
Adão’:
Por um só homem o pecado entrou no
mundo
E, pelo pecado, a morte se propaga
entre os homens,
Desse modo todos pecaram.
Da mesma forma o ato de um só justo
levou todos os homens à salvação, que
é a vida.
Agora estamos em paz com Deus
graças ao nosso Senhor Jesus, o
Ungido (tradução livre de Rm 5, 12-20).
Ou, na Primeira Carta aos Coríntios:
O primeiro Adão
lodo tirado da terra;
O segundo Adão
tirado do céu.
Como o primeiro homem foi lodo
Todos são lodo (tradução
livre de 1Cor 15, 45-49).
‘Por Adão o pecado entrou no mundo,
por Jesus a redenção do pecado’ (Rm 5, 12). Paulo rebaixa ao máximo o ‘primeiro
Adão’ (e com ele a humanidade inteira) para realçar a grandeza do ‘segundo
Adão’, Jesus salvador.
Ao centrar a história da humanidade
na ideia de pecado-redenção, Paulo (sem o querer) abre espaço para que a
antiquíssima imagem de um Deus soberano, ofendido pelo pecado, entre
sub-repticiamente em cena. Um Deus ciumento, que não tolera falta de respeito por
parte do ser humano, de Adão e Eva: ‘vocês podem comer à vontade de todas as
árvores do jardim, mas não da árvore da experiência do bem e do mal’ (Gn 2,
17). Adão e Eva, inteligentes como são, querem conhecer tudo que existe no
paraíso, inclusive a fruta proibida. Não veem nisso falta de respeito a Deus.
Mas são expulsos do paraíso.
A redenção, operada por Jesus,
consiste em reconquistar o paraíso perdido, escapar do inferno, renegar o
‘primeiro Adão’, aderir ao ‘segundo Adão’. O ser humano está diante de uma
opção fundamental: céu ou inferno, salvação ou condenação eterna. Um painel de
forte impacto no imaginário religioso.
Com o tempo, a teologia de Paulo vem
a ser considerada a única leitura ‘verdadeira’ (ortodoxa) da mensagem
evangélica. Não há mais espaço para a pluriformidade. Inicia-se uma
tradição hegemônica que, ao mesmo tempo em que incorpora elementos considerados
compatíveis provenientes de diversas formações cristãs, hostiliza
impiedosamente os que considera incompatíveis. Infelizmente, nisso se incluem
movimentos que venham a relacionar a vida de Jesus com dificuldades enfrentadas
por populações pobres. Isso é um ponto negativo da pregação de Paulo: ele dá
pouca ou nenhuma atenção ao que mais importa na vida das pessoas que ele
congrega: o problema da concentração da riqueza nas mãos de poucos, a
exploração do povo por impostos, o sistema sacerdotal, o desamparo à velhice e
à viuvez, a desvalorização da mulher, a falta de coesão social, a conformação
com situações de pobreza, o abandono de empregados e empregadas domésticos que
labutam na intimidade de casas particulares (nas cidades) ou de trabalhadores
no campo, na imensa dispersão de agrupamentos humanos num espaço que vai de
Lyon na França até Edessa na Síria oriental.
O Jesus Cristo de Paulo contracena,
com sucesso, com as grandes imagens da época: o Osiris dos epípcios, o Adonis
dos sírios, o Dionísio dos gregos, o Asclépio dos doentes, o Mitra dos
legionários romanos. E vence todos esses embates (que duram séculos), sai
vitorioso e, a partir do século IV, reina soberano sobre o imaginário de
grandes segmentos da população do Império Romano, tanto no Oriente grego como
no Ocidente latino. Um sucesso espetacular.
E então, na Idade Média, o
cristianismo paulino descarrilha. Cede à ‘híbris’, ao excesso de poder, como
costuma acontecer com movimentos vitoriosos. Pregadores irresponsáveis usam as
imagens traumatizantes do inferno paulino para manter as populações camponesas
nas mãos de um clero sempre mais poderoso. Basta visitar, na Europa, igrejas de
estilo romano (séculos XI-XIII) para ver como elas andam cheias de referências
ao inferno. Basta visitar museus onde se encontram famosas pinturas do Último
Juízo (Van der Weyden em Beaune na França, Fra Angélico em Florença, o
Miguelangelo na Capela Sistina do Vaticano, sem esquecer o Bosch do Museu Prado
em Madrid). O supermosteiro de Cluny (século XI) despeja durante séculos
mensagens na linha da ‘pastoral do medo’ por toda a extensão do Ocidente
cristão (Delumeau, J., La Peur en Occident [O medo no Ocidente], Fayard, Paris,
1978: um clássico). Consequências diretas ou indiretas do
cristianismo de São Paulo.
Com isso dou uma parada, pois este
texto não foi escrito para discursar mais profundamente sobre esse tema. Apenas
lembro de passagem a teologia do ‘pecado original’ de Santo Agostinho (século
V), ou a teologia da ‘satisfação’ de Anselmo de Cantuária (‘Cur Deus Homo? [por
que Deus se fez homem?], 1094-1098).
3. O cristianismo de São Paulo entra
numa fase de declínio?
Não se proclama hoje com som de
trombeta que o cristianismo de São Paulo estaria passando, mas todos sentimos
que algo está se movendo: no estilo adotado pelas igrejas, nas liturgias, nas
pregações, nos comportamentos de autoridades eclesiásticas, nas reações dos
fiéis. Por ora, os sinais são discretos, mas persistentes.
O sinal mais claro parece ser o do
inferno, tão importante no passado, e que lentamente sai de cena. Pastores e
pregadores bem sabem que não é mais para amedrontar os fiéis com imagens de
terror infernal. Um tema principal da pregação cristã de séculos desaparece
discretamente. Ainda pouco tempo atrás (pelo que sei, ainda nos anos 1960), as
missões populares no Nordeste brasileiro costumavam se iniciar com uma pregação
contundente sobre o inferno. Hoje, os pregadores sabem que uma pregação sobre o
inferno os afasta dos ouvintes. As pessoas já não aceitam a terrível imagem do
inferno, a tradicionalmente mais temida arma na boca dos pregadores. Nos
documentos do Concílio Vaticano II da igreja católica, o tema do inferno
aparece tão discretamente que praticamente não se encontram comentários a seu
respeito. Os temas paulinos de condenação e redenção, pecado e salvação não
encontram mais a ressonância de antes. A pastoral do medo não funciona mais,
ela é substituída pela pastoral do acolhimento e da cordialidade. Raramente
ainda se ouvem xingamentos tão em voga no passado, como, por exemplo, ‘vá pro
inferno’, ‘o diabo o carregue’, ‘dane-se’, ‘diacho’, ‘capeta’, ‘Deus o
condene’.
Hoje, como nos primeiríssimos anos da
tradição cristã, convivemos com diversas formas de se vivenciar a fé. Estamos
em condições de compreender que, afinal, todos os modos históricos de se viver
a mensagem de Jesus são marcados por aquela provisoriedade e incompletude que
marca toda a história humana. O cristianismo de Paulo conta com uma hegemonia
de dois mil anos, mas isso não significa ele expresse a mensagem de Jesus de
modo perfeito. Continuamente, através da história, aparecem novas modalidades,
novos temas, novos desafios. O ecumenismo facilita a compreensão desse fenômeno
e nos torna capazes de resgatar elementos positivos, por onde se encontrem.
Pode-se dizer que, na atual evolução
do cristianismo, aparece de modo sempre mais claro o tema do Reino de
Deus. Um tema central no ensino de Jesus de Nazaré. Nos anos 1950 aparece a
‘teologia das realidades terrestres’ (Gustave Thils), nos anos 1970 a ‘teologia
da libertação’ e a ‘teologia da prosperidade’, duas teologias que aparecem
contraditórias, mas que no fundo são complementares: para que se libertar,
senão para viver uma vida de prosperidade?
Nesse contexto não me parece fora de
propósito tecer algumas considerações acerca de esforços empreendidos por
estudiosos do Novo Testamento que, desde meados do século XIX, vão à procura de
‘Jesus histórico’. Suas pesquisas resultam hoje em numerosos trabalhos
valiosos, como comprova o livro do sacerdote espanhol J. A. Pagola ‘Jesus,
aproximação histórica’ (Vozes, Petrópolis, 2010). Claro, esses estudos nos
convencem de que temos de nos conformar com o fato de só possuirmos informações
precárias e imprecisas acerca de Jesus. Existem relativamente poucas ‘âncoras
historiográficas’ (referências que passam pelo crivo da crítica histórica) a
respeito do homem de Nazaré, mas elas são suficientes para nos mostrar um Jesus
socialmente engajado. Em 1985, Robert Funk criou, nos Estados Unidos, o ‘Jesus
Seminar’, que organiza dois seminários por ano, abertos ao público. O ‘Seminar’
publica regularmente trabalhos de especialistas, que você pode acessar na
Internet. Deles resulta um quadro histórico com os seguintes pontos: Jesus
nasceu e cresceu num ambiente de pobreza; o povo camponês da Galileia pagava 14
% de seus rendimentos a Roma e 21 % ao templo de Jerusalém; os que não pagavam
eram flagelados (informação do historiador judeu Flávio Josefo); o contraste
entre ricos e pobres era muito grande; os camponeses se alimentavam mal
(esqueletos da época demonstram falta de ferro e proteínas); social e
politicamente, a Galileia era controlada pelo Templo de Jerusalém;dos dezoito
mil sacerdotes, ligados ao Templo, que percorriam a Palestina, um bom número
penetrava nas pequenas ou médias povoações da Galileia como Caná, Naim, Genesaré,
Corazim, Giscala, Mágdala e Cafarnaúm.
Eis uma amostra de dados históricos
que permitem situar devidamente as falas de Jesus acerca do Reino de Deus.
Fincamos os pés no chão seguro de trabalhos históricos autorizados quando
dizemos que Jesus era uma pessoa socialmente engajada e é nesse sentido que se
entende seu tema principal: o Reino de Deus.
Por fim peço licença para voltar por
uns instantes a alguns movimentos dos primeiríssimos tempos, como os acima
citados de ebionitas, elkasaítas ou nazareus. Eles não lutam, como Jesus, para
realizar o Reino de Deus na terra? Os ebionitas, por exemplo, ao dizer que
‘Jesus veio para abolir os sacrifícios’, não seguem a teologia do pecado e da
redenção, rejeitam o sacrificialismo que desvia a atenção do que realmente
importa. E ao declarar que Jesus não necessita ser divinizado para ser mestre
de vida e de comportamentos e ao sustentar essa fé por séculos, essas
antiquíssimas testemunhas da fé nos dizem algo que soa novo.
Eduardo Hoornaert foi professor catedrático de História da Igreja. É membro fundador da Comissão de Estudos da História da Igreja na América Latina (CEHILA). Atualmente está estudando a formação do cristianismo nas suas origens, especificamente os dois primeiros séculos.
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