Prof. Martinho Condini
Estamos a praticamente a um ano das próximas eleições
presidenciais, desde que o Estupidossauros Bolsonaurus não apronte alguma até lá. E o que estamos ouvindo é que a disputa será
polarizada e que o país está rachado. Não, o país está quebrado. Ouvimos falar
também que parte da responsabilidade pela condição a qual nos encontramos
política e economicamente hoje, é em parte por causa do Partido dos
Trabalhadores, que estiveram no comando do país de 2003 a 2016.
O descontentamento de uma parcela considerável da população
brasileira levou ao poder um excremento
humano responsável por mais de seiscentos mil mortos pela covid, criou uma
rede de corrupção no ministério da saúde na compra de vacinas, ressuscitou a
inflação, elevou índice de desemprego (temos um número equivalente a população
da Bélgica de desempregados, o Pantanal e a Amazônia nunca queimou tanto na
história como nestes últimos 3 anos e perdemos a soberania nacional dentre
outras mazelas atribuídas a esse desgoverno. O Brasil além de perder o respeito conquistado ao
longo de sua história, não é recebido
por nenhum chefe de Estado em seus territórios. Ou seja, somos o patinho
feio e põe feio nisso do planeta, além
de termos o pior governo republicano da nossa história.
Para refrescar a memória daqueles que ainda acreditam nesse
desgoverno genocida, é bom lembrar que quando se tem vontade política, plano de
governo e principalmente compromisso com os mais necessitados se pode fazer
muita coisa. Que não é o nosso caso. Como afirmou o padre Julio Lancelotti não adianta falar em Deus acima de todos
e deixar a população passando fome. Bem como termos a miserabilidade da
sociedade aumentando a olhos vistos nas
ruas das grandes metrópoles desse país. Não entendo como pessoas que se dizem
cristãs apóiam esse desgoverno, só posso concluir que não entenderam uma única só palavra que Cristo falou em
vida. É lamentável esse verme travestido
de presidente usar a religião para enganar os inocentes por meio dos pastores condutores do seu gado.
Quero esperançar que em 2023 tenhamos um país que volte a
ser a 5ª economia do mundo, respeitado pelas principais nações industrializadas,
sendo exemplo em políticas Públicas na área da saúde, educação e moradia. Quero
ver as pessoas desse país tendo orgulho de ser brasileiro novamente. Perdemos a
nossa dignidade, atualmente somos motivos de chacota em qualquer lugar do
mundo.
Estou convencido que esse resgate será possível sim, com
muita resistência por parte de brasileiras e brasileiros que acreditam na
política como ferramenta de transformação da sociedade.
Criar 1 milhão de cisternas, construir 400 UPAS, deixar mais 600 UPAS em construção, distribuir milhares de ambulâncias pelo país inteiro, construir 382 escolas técnicas federais, entregar ao país 18 universidades federais, aumentar em 400% o número de pobres, negros e mestiços nas universidades, tirar mais de 36 milhões de pessoas da condição de miseráveis e gerar mais de 15 milhões de empregos, isso é usar a política como instrumento para transformar a socieade, isso é plano de governo, isso é compromisso social com a população brasileira.
Esses são números do governo popular e progressista do
presidente Luis Inácio Lula da Silva, que nas eleições de 2022 terá a
possibilidade de voltar ao poder e colocar o Brasil de novo nos trilhos da
dignidade, da justiça social e da soberania nacional.
O Prof. Martinho Condini é historiador, mestre em Ciências da Religião e doutor em Educação. Pesquisador da vida e obra de Dom Helder Camara e Paulo Freire. Publicou pela Paulus Editora os livros 'Dom Helder Camara um modelo de esperança', 'Helder Camara, um nordestino cidadão do mundo', 'Fundamentos para uma Educação Libertadora: Dom Helder Camara e Paulo Freire' e o DVD ' Educar como Prática da Liberdade: Dom Helder Camara e Paulo Freire. Pela Pablo Editorial publicou o livro 'Monsenhor Helder Camara um ejemplo de esperanza'. Contato profcondini@gmail.com
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