Por
Sheila Oliveira
Recife,
02 de fevereiro de 2017
Ela
sempre é muito presente. Só troquei uma meia dúzia de palavras com ela.
Gentilezas, apenas. Mas a cada meia dúzia de palavras dele, ela aparece.
Uma
força inspiradora de amor mobilizador. Daqueles que conseguem fazer da
simplicidade um romance de filme, da dificuldade um desafio e da vitória uma
festa. É o que senti de uma ligação no meio da reunião para pedir algo da
farmácia na volta, nas intimidades citadas nos discursos, na expectativa de sua
opinião sobre qualquer assunto e de amigos se apoiando nela para decisões
importantes. E também dos puxões de orelha, das cobranças de tempo e dedicação
à vida pessoal.
No
palácio, calou as piadas rapidinho. Abriu aquela belezura para o povo visitar.
Reuniu amigos e manteve seus laços culturais. Recebeu autoridades. Marcou
presença nas aparições formais. Guardou a família e evitou ostentações.
Alvo
do preconceito e ódio de classe, atacada no que mais cuidou neste tempo todo -
o bem estar de sua família. Atiram em Marisa para acertar Lula. Esses
impiedosos não medem qualquer esforço, mas ainda vai chegar o dia em que vão
saber onde enfiar aquelas panelas.
Marisa,
uma mulher comum. Militou discretamente. Contribuiu como pode na construção das
lutas de sua época. A primeira estrela branca no centro de um pano vermelho foi
ela quem costurou. E deu ombro e colo ao seu amor nas derrotas e nas vitórias.
Uma
história de vida admirável. Uma força eterna para o guerreiro do povo
brasileiro.
Vai
na paz! #Marisapresente #forçaLula
Texto lido no Ato
Ecumênico em homenagem à Dona Marisa Letícia, em 13 de fevereiro de 2017, na
Igreja das Fronteiras, promovido pelo Partido dos Trabalhadores e organizado
pelo Grupo Fé e Política Dom Helder Camara.
Nenhum comentário:
Postar um comentário