Durante a nossa
trajetória de vida encontramos com muitas pessoas. Esses encontros contribuem para
a formação de todas e todos nós. Alguns desses encontros tornam-se marcantes e
muito significativos por diferentes motivos. Eles acontecem em várias ocasiões:
família, círculo de amizades, igrejas, templos, terreiros de umbanda ou
candomblé, sala de aula, bares, festas, viagens.
Às vezes esses encontros se dão com pessoas que de alguma
maneira passam a fazer parte de nossas vidas, outras vezes são encontros com
protagonistas da história, personagens de obras literárias ou mesmo com
sujeitos do nosso cotidiano como educadores, religiosos, artistas, esportistas,
operários, camponeses dentre outros.
Estou me referindo a esses encontros porque neste mês de
setembro comemoramos o centenário de Paulo Freire, patrono da educação
brasileira, que não conheci pessoalmente, mas que muito influenciou a minha
formação, como também Dom Helder Camara, que encontrei uma vez. Mas não são
desses dois nordestinos a que vou me referir neste escrito.
Quero referenciar o meu encontro com dois professores e
educadores que estão na minha história.
São dois mestres que fazem parte da minha vida e que influenciaram
de maneira muito positiva na formação do professor que sou hoje, apesar de
tê-los conhecido após dez anos do início da minha lida na educação. Isso não
significa que outros professores não tenham sido importantes também.
Ambos cada um com sua mineiralidade,
não só me orientaram na árdua tarefa da pesquisa academia, mas me mostraram a
boniteza, a amorosidade , a rigorosidade , a dialogicidade o comprometimento, a pareceria e o respeito ao
outro durante todo o período em que caminhamos juntos.
Que saudades das deliciosas conversas que tínhamos sobre Dom
Helder Camara e Paulo Freire, às vezes, regadas por um cafezinho expresso e
apreçado.
Quanta ensinagem, aprendizagem, troca de saberes, um diálogo
permanente que me possibilitava ser mais.
Após os encontros e
orientações com os dois mestres, eu tinha a certeza que seguiria em frente e chegaria
ao final da missão a qual almejava.
Os dois mestres, para minha felicidade, continuam em plena
atividade acadêmica, vigorosos, serenos, solícitos, sabedores dos seus papéis e
importância na formação de tantos mestres e doutores há décadas.
Hoje, estou plenamente convencido que muito mais importante
do que os títulos que ambos me ajudaram a conquistar, foi ter bebido na fonte
não só do conhecimento desses dois mestres, mas aprendido com as suas atitudes
como professores e educadores. O que sou
hoje como professor e educador devo muito a eles.
Enfim, agradeço a vocês me possibilitarem tê-los como
mestres na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Caros mestres Ênio José da Costa Brito e Alípio Marcio
Casali, gratidão sempre.
Mestre Martinho, meus parabéns! Viva a educação libertadora, Viva Paulo Freire, viva a ala progressista da Igreja Católica e das demais igrejas. Pa z e bem, querido! Continue publicando... creio que em breve poderemos indicar algumas das suas publicações em nosas capacitação docente para imigranetes e refugiados, que ofertaremso pelo CAMI e mais uma faculdade parceira nossa, a FINACi. Paz e bem na caminhada!
ResponderExcluirUma bela crônica, Martinho! Sempre bom ler sobre a história das amizades! Ela nos faz lembrar das nossas próprias histórias, do encontro tão fecundo entre amigos que reunimos ao longo da vida!
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