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domingo, 20 de novembro de 2011

MARCELO BARROS




Marcelo Barros, monge beneditino da comunidade do Mosteiro da Anunciacao do Senhor, da Cidade de Goiás, e peregrino de Deus, procura testemunhar o seu amor por todas as regiões do Brasil e do mundo onde e chamado para assessorar grupos de base, coordenadores eclesiais e pessoas que buscam viver uma espiritualidade ecumênica ligada à paz, à justiça e à comunhão com a natureza. Nasceu em Camaragibe, cidade do Grande Recife, em uma família católica de operários muito pobres e e o mais velho de três irmãos e seis irmãs, das quais a mais nova é adotiva (seus pais a adotaram com dois dias de nascida).Quando era criança, queria ser veterinário para cuidar de jardins zoológicos e lidar com elefantes, girafas e animais selvagens. Estudou o segundo grau numa escola agricola. Aos 18 anos, apaixonado pela vida comunitária e pela Palavra de Deus e conquistado pelo ideal de viver uma vida radicalmente consagrada, entrou no Mosteiro de Sao Bento de Olinda.Durante 3 anos, morou com irmãos evangélicos (comunidade de Taizé em Olinda) e trabalhou com Dom Hélder Câmara para assuntos ecumênicos. Ingressou na comunidade do Mosteiro da Anunciacao do Senhoronde esta ate hoje, porque precisava de uma comunidade de monges no meio do povo e com a opção da Igreja dos pobres. Trabalhou 14 anos no secretariado nacional da Pastoral da Terra e até hoje do que mais gosta é quando assessora grupos de lavradores e quando e chamado para algum encontro com o MST.Também se realiza quando esta junto com grupos negros e indígenas, mas sua experiência maior tem sido mais ser testemunha da presença de Deus nos terreiros de Candomblé que freqüenta contemplativa e amorosamente.

Vive escrevendo (tem mais de 30 livros escritos e uma porção de artigos), mas descobriu que faz isso como forma de se comunicar e se sentir junto de tanta gente que ama. Diz ser afetivamente carente e precisar dos amigos e amigas que tem como o maior tesouro da sua vida. A eles e elas, procura ser fiel e se consagrar religiosamente, fazendo da amizade um verdadeiro culto, lugar de encontro com Deus.

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