Por Roberta Barros
Dizem que no Brasil, o ano só começa depois do carnaval,
então feliz ano novo, em março!
Nas comunidades e nos bairros populares, a festa é anunciada quando
surgem as cabeleiras louras, ruivas, verdes, é quase um novo planeta.
Dos becos apertados eles surgem, em alguns os detalhes são ainda mais
ousados, são iniciais de seus nomes, letras de músicas, tudo tatuado nas
cabeças.
Cabeças a mil...
O looks by subúrbios, invadem as avenidas, circulam nas praias,
transformam as festas carnavalescas em árvores de Natal imensas, de forma
geométricas diferentes, que se movem, circulam, transpiram, desce e sobe
ladeiras.
E assim mais uma vez a criatividade supera as mentes supliciadas e jogam
para a cidade toda, que este colorido que estão nas cabeças
devem invadir os corações e partir para as grandes marchas,
por uma sociedade que assume o colorido do arco Iris, não esperando que no seu
final encontre um pote de ouro, mas sim um novo mundo, onde a justiça, a
diversidade e a paz caminhem juntos.
Roberta Barros é
pedagoga e fundadora da CAMM
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