Por Eduardo
Hoornaert
São
Francisco foi quem inventou o presépio como conhecemos. Ele pensou: Quero representar o menino nascido em Belém
com todos os desconfortos de uma manjedoura deitado sobre as palhas entre um
boi e um asno. Quero que os camponeses pobres saibam que Ele é um deles e não
como era representado nas igrejas da época cercado de ouro ou crucificado.
Pediu
a uma camponesa que levasse seu filho recém-nascido, arrumou em uma gruta a
manjedoura, conseguiu um boi e um jumento.
Tudo
preparado correu a noticia pela região de Greccio uma cidadezinha das montanhas
italianas. À noite foram chegando muitos
frades, padres, homens e mulheres moradores das redondezas todos alegres
trazendo velas e archotes para iluminar a noite que se acendeu como uma estrela que iluminou todos os dias e
tempos desde então.
Os
frades cantaram músicas alegres, depois foi dada a eucaristia. Francisco ficou
feliz e profundamente comovido.
Não
seria mais necessário ir a Belém pois ela estaria, a partir de então, em todos os lugares e corações.
Esta
foi a segunda ressurreição de Jesus. Não ensanguentado e crucificado, mas na
forma de um belo recém-nascido com toda esperança que as crianças trazem ao
mundo.
Eduardo Hoornaert foi professor catedrático de História da Igreja. É
membro fundador da Comissão de Estudos da História da Igreja na América Latina
(CEHILA). Atualmente está estudando a formação do cristianismo nas suas
origens, especificamente os dois primeiros séculos.
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