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segunda-feira, 20 de maio de 2013

CINEMANIA: Paranorman (2012)




Por ROSSANA MENEZES



Diretores:
 Chris Butler, Sam Fell
Roteirista:
 Chris Butler
Elenco:  Kodi Smit-McPhee, Tucker Albrizzi, Anna Kendrick 



Tenho a impressão de que, em breve, atores serão dispensáveis. O nível de realismo utilizado nas animações atualmente é assustador. ParaNorman realmente me impressionou. a técnica utilizada foi a de Stop-motion, também conhecida como quadro a quadro, e animação 3D. Esse é o primeiro desenho a utilizar impressoras 3D coloridas para imprimir os bonecos utilizados nas filmagens. Impressora 3D agora é a nova febre. Coraline já havia usado essa técnica, mas em preto e branco. Eu só acho que tamanho cuidado e perfeição visual poderiam ter sidoo utilizada em um roteiro mais legal. 

     O filme é uma salada de clichês. Ele está classificado como comédia/terror. CLARO que eu não assisti a esse desenho esperando morrer de medo aos 32 anos de idade, mas, obviamente, esperei rir. NADA. Eu já havia comentando aqui sobre como os desenhos mudaram de uns dez anos pra cá. Esse deu um passo para trás. 

     Paranorman conta a história de Norman, que é um pirralho nerd, que sofre bullying na escola, que não tem amigos, tem uma irmã loira burra líder de torcida, mas que no final o mundo depende dele pra ser salvo e todos voltarem a ser felizes, para sempre. Jogue aí no caldeirão mais uns ingredientes com bruxas, fantasmas, zumbis (sim, por que mais na moda do que zumbis não há) e toda uma cidade que, obaviamente, não acredita em uma palavra do que ele diz sobre os fantasmas, a bruxa e os mortos-vivos. 
     A conclusão a qual eu chego é que o Chris Butler deveria ter continuado fazendo o que ele sabe, que é ser diretor de arte. No seu portfolio como diretor temos os fantásticos Coraline e Noiva Cadáver. Já como roteirista... Desculpa amigo... não é pra você esse trabalho. 

No fim das contas, se você é uma daqueles lunáticos por efeitos visuais, assista ... pelo menos o trailer. Mas fora isso, não vale muito a pena não. 
Não recomendo. 

Rossana Menezes é jornalista, fotógrafa e designer gráfica.

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