Por ROBERTA BARROS
É comum chefes de estados, viajarem a
outros países em comitivas.
Entenda-se comitiva, como esposas ou
noivas, chefes de gabinetes, cabeleireiros, garçons, etc.
Muitas vezes usam jatinho da força aérea,
pagos por nós, pobres contribuintes. Ultimamente até cachorrinhos de estimação
são transportado, levados para ilhas paradisíacas, para assistirem jogos, e
ainda juram de pés juntos, que estão em missão oficial, tão oficial como suas
caras de pau.
É sabido também que nossos representantes,
quando em missões se hospedam nos melhores hotéis mundo a fora, tomam os
melhores vinhos e suas belas e estonteantes acompanhantes ostentam sem a menor
cerimônia suas roupas de marcas, combinando com sapatos de grife.
Pompas e
deslumbres são palavras de ordem, e para o povo resta o ultraje a rigor,
e a esperança no próximo sufrágio eleitoral, onde aguardaremos de novo pelo
redentor.
O papa Francisco chegou!
Carregou sua própria mala.
Pegou uma carona em um carro popular, que
boa Idea (como o nome do carro).
Caminhou com vidros abertos, por locais,
onde até nós, brasileiros nos escondemos por traz das películas fumês.
Afirmou não ter ouro nem prata!
Estendeu a mão ao povo.
Em todos os momentos do seu primeiro
discurso, o que se escutava era a máxima da serenidade, simplicidade e da
humildade, adjetivos que destoavam dos nossos proferidos por nossos
representantes.
Mas se Deus é brasileiro, e no mês
passado afirmamos que o Gigante acordou, da próxima vez aqui, precisamos
mostrar uma juventude mais incluída e menos violada, um Brasil bem mais igual
para todos.
Afinal em seu discurso, que mais parecia
uma prece, nos inspira a crer, que podemos fazer um país melhor.
Bote fé.
Roberta Barros é
pedagoga e fundadora da CAMM
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